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Câncer de Bexiga

O câncer de bexiga é o nono câncer mais comum no mundo, sendo que acomete mais homens do que mulheres em uma razão de 3:1, sendo então o quarto tipo de câncer mais comum entre os homens.   A maioria dos cânceres de bexiga (75%) são superficiais não acometendo as camadas mais profundas, sendo possível a sua remoção através de procedimentos endoscópicos minimamente invasivos. 

O tabagismo é o fator de risco mais significante, sendo associado a 50%-80% dos casos.  Outros fatores de risco para desenvolvimento do câncer de bexiga são a exposição ocupacional em indústrias relacionadas a petróleo, tinta, metais e corantes, indústria de couro, exposição a substâncias como o arsênico, doenças como leucemia e linfoma, síndrome de Lynch e infecção pelo Schistosoma haematobium. Até o momento não há relação comprovada de hereditariedade ou de associação com a dieta.

A presença de sangue visível ou microscópico identificado em exame de rotina é o sintoma mais comum, em torno de 80% dos pacientes. Sintomas como aumento da frequência urinária, ardência ao urinar e vontade súbita de urinar podem estar relacionados quando a infecção do trato urinário é descartada. Sintomas como retenção urinária, constipação, dor pélvica são observados em casos avançados.

Alguns exames como análise da urina, pesquisa de células cancerígenas na urina, ultrassom, podem ajudar no diagnóstico, mas o exame mais importante é a cistoscopia onde o urologista poderá remover lesões suspeitas, por vezes já tratando inicialmente o câncer de bexiga. Uma vez removido a lesão suspeita poderá ser confirmado o diagnóstico e então prosseguir com o estadiamento do paciente.  Em alguns casos apenas a remoção completa do tumor já e tratamento adequado, alguns vão ter indicação de tratamentos complementares com uso de BCG ou mitomicina vesical. Em casos em que há invasão das camadas profundas da bexiga a retirada cirúrgica da bexiga com técnicas de derivação da urina ou confecção de uma neobexiga. A cirurgia para retirada da bexiga é complexa e provoca grandes alterações metabólicas no organismo, necessitando uma preparação, planejamento e acompanhamento adequados. Nos últimos anos houve grandes avanços em relação aos tratamentos quimioterápicos que têm indicação em tumores avançados, mas o mais importante ainda é a prevenção, com acompanhamento e exames periódicos.

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