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Câncer de Próstata

O câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre os homens e tem fatores de risco bem estabelecidos. O aumento da idade, origem étnica e predisposição genética são os principais fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer.   Como o câncer de próstata normalmente não apresenta sintomas até a doença já estar em estágio avançado sendo importante fazer o rastreio. Estatisticamente, a faixa etária mais importante para o diagnóstico precoce dessa doença está entre os 50 e os 75 anos, quando o paciente teria maior benefício com o tratamento desse câncer, sendo então indicado o rastreio em todos os homens nesse período. Homens com histórico familiar para câncer de próstata (parentes principalmente de primeiro grau – pai /irmão) ou histórico forte de câncer de mama nas mulheres da família, assim como homens da raça negra, possuem maior risco para desenvolvimento do câncer de próstata devendo então começar o rastreio na quarta década de vida. 

O rastreio do câncer de próstata é realizado primariamente com a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue e o exame digital da próstata (toque retal).  O PSA não é um biomarcador específico para o câncer de próstata e sua elevação pode ser provocada por outras doenças, assim como pequenos tumores ou alguns tipos de câncer de próstata menos frequentes podem não apresentar elevação do PSA mas serem detectados ao exame físico realizado por um profissional experiente.  Por esses motivos o rastreio do câncer de próstata deve ser realizado pelo urologista. A partir de alterações do PSA e do exame digital podem ser solicitados outros exames ou ser indicada uma biópsia da próstata, que por ser um procedimento invasivo tem indicações precisas. O diagnóstico de câncer de próstata só é definido após uma biópsia positiva. 

Uma vez diagnosticado o câncer de próstata deve-se definir o estágio e o risco de evolução para então definir os possíveis tratamentos que podem variar desde a vigilância ativa da doença até a remoção cirúrgica da próstata. O tratamento deve sempre ser adequado ao paciente e ao estágio da doença levando sempre em consideração a maior sobrevida e qualidade de vida do paciente. O diagnóstico precoce é sempre o melhor cenário.

Nos últimos anos tivemos grandes evoluções tanto no diagnóstico como no tratamento do câncer de próstata com desenvolvimento de novas tecnologias como protocolos de ressonância magnética para identificação e áreas suspeitas,  aparelhos de ultrassom/softwares para fusão de imagens em tempo real e marcação de áreas alvo suspeitas para biópsia,  tomografia/PETscan com PSMA,  cirurgia por laparoscopia e em plataforma robótica, tratamentos com novos protocolos de bloqueios hormonais, quimioterápicos, protocolos de radioterapia, entre outros. Apesar dos avanços, a principal medida ainda é a prevenção. A iniciativa do próprio paciente em fazer o exame de rotina regularmente com seu urologista é o fator mais importante e lembrando que na consulta de rotina também são avaliadas outras doenças urológicas tanto malignas quanto benignas que se não tratadas podem trazer prejuízo à saúde do paciente.

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