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Câncer de Testículo

O câncer de testículo apesar de ser considerado uma doença rara, sendo cerca de 1 a 2% dos tumores diagnosticados nos homens, é o tipo de câncer mais frequente nos homens entre 20 e 40 anos de idade, podendo ser encontrado em jovens com menos de 15 anos. A principal forma de apresentação é o surgimento de uma massa testicular palpável, endurecida, com crescimento relativamente rápido e indolor na maioria das vezes. Cerca de 20 a 27% dos pacientes podem apresentar dor, a qual geralmente é consequência de pequenos sangramentos ou infartos no testículo devido ao crescimento muito acelerado.  O autoexame dos testículos deve ser incentivado desde a puberdade, podendo ser realizado durante o banho sem dificuldade e havendo qualquer alteração o urologista deve ser consultado o quanto antes.

Uma vez havendo suspeita do câncer de testículo através do exame físico, alguns exames complementares podem ser solicitados como ultrassom e doppler de bolsa/testicular, marcadores tumorais no sangue, tomografia de abdômen/pelve e ressonância magnética. Todos os pacientes com suspeita de câncer testicular devem ser rastreados para metástases devido a rápida progressão da doença normalmente. Mas a realização dos exames complementares não deve atrasar a programação do tratamento cirúrgico com retirada completa do testículo acometido através da região inguinal. Em casos como testículo único, doença bilateral ou lesão duvidosa pode-se avaliar a preservação do testículo com a retirada apenas do tumor caso ocupe menos de 30% do testículo ou a biópsia por congelação no momento da cirurgia, antes da decisão de remoção completa do testículo. Devido a vascularização e drenagem linfática dos testículos não é possível realizar biópsias pré-operatórias sendo o diagnóstico do câncer de testículo e definição do tipo de tumor realizado apenas após a remoção cirúrgica de todo órgão.  Em casos avançados, o câncer de testículo costuma apresentar metástases para linfonodos profundos no abdômen. A remoção cirúrgica dessas cadeias de linfonodos pode ser avaliada, mas por ser uma cirurgia de maior porte, com maior potencial de complicações e ser necessário a confirmação prévia do tipo de tumor, não costuma ser realizada ao mesmo tempo que a remoção do testículo.  Todos os pacientes devem ser orientados quanto à possibilidade de infertilidade após o tratamento, em especial os que necessitarem de quimioterapia após a cirurgia, devendo ser aconselhado a congelação de espermatozoides.

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