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Traumatismo genital / Fratura de Pênis

Cerca de 10% das lesões traumáticas ocorrem sobre o aparelho geniturinário, sendo que a genitália masculina se encontra mais vulnerável devido a sua localização externa. O trauma da região genital pode ser isolado ou estar associado a traumatismos de outras regiões do corpo, então, os profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento inicial devem estar preparados para distinguir quais ferimentos necessitam tratamento imediato daqueles que podem ter sua reconstrução postergada. São diversos os mecanismos de lesão da região genital, entre eles a fratura peniana, ferimentos penetrantes, mordedura, amputação, estrangulamento, queimaduras, entre outros.

A fratura de pênis é um assunto curioso entre a maioria das pessoas, uma vez que imaginam o mecanismo do trauma com o de uma fratura óssea. O pênis possui duas estruturas tubulares muito resistentes chamadas corpos cavernosos que durante a ereção “se enchem de sangue” e são responsáveis pela rigidez do pênis.  A fratura de pênis ocorre durante a ereção quando os corpos cavernosos estão rígidos, sendo que normalmente ocorre durante o ato sexual vigoroso em que o movimento da penetração está sendo controlado pela(o) parceira(o). Normalmente ocorre a saída do pênis e a contusão com alta energia contra a(o) parceira(o). Nesse momento pode haver a ruptura do corpo cavernoso e saída de sangue, por isso o diagnóstico da fratura peniana é clínico, sendo descrito um estalido seguido de perda imediata da ereção e formação de um hematoma no pênis ao que muitos atribuem o nome “pênis em berinjela”.

A ressonância magnética do pênis pode ajudar na avaliação, mas o tratamento cirúrgico não deve ser postergado caso haja suspeita clínica de fratura do(s) corpo(s) cavernoso(s). O tratamento cirúrgico precoce diminui a incidência de curvatura peniana e disfunção erétil além de diminuir o tempo de recuperação. Pacientes submetidos a tratamento cirúrgico em até 8 horas após o trauma tiveram resultados superiores aos que foram operados após 36 horas do evento, por isso em caso de suspeita de fratura peniana o paciente não deve postergar a avaliação médica no pronto atendimento.

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